Segundo o Corpo de Bombeiros, o local não tem nacionalidade geográfica definida, o que impede o envio de equipes para combater as chamas. Incêndio na fronteira entre Brasil e Bolívia encobre Rondônia de fumaçaUm incêndio foi registrado nesta terça-feira (27) na fronteira de Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín na Bolívia. O fogo atingiu uma ilha na divisa entre as duas cidades. Segundo o Corpo de Bombeiros, o local não tem nacionalidade geográfica definida, o que impede o envio de equipes para combater as chamas.Os bombeiros informam que do lado brasileiro não há mais focos de incêndio visíveis. No entanto, ainda não há informações sobre a situação do lado boliviano, o que gera preocupação entre as autoridades e moradores da região. Incêndio em Guajará-MirimLeonardo MendesNa manhã desta terça-feira (27), Guajará-Mirim amanheceu coberta por uma densa camada de fumaça, resultado do incêndio. Imagens cedidas por moradores mostram a cidade tomada por uma fumaça espessa, que dificultou a visibilidade e comprometeu a qualidade do ar.As autoridades locais estão em alerta, monitorando a situação e orientam a população a tomar precauções, especialmente aqueles com problemas respiratórios, para evitar complicações causadas pela inalação da fumaça.O Corpo de Bombeiros continua acompanhando o caso, enquanto se aguarda mais informações sobre o controle das chamas na região e a possível evolução da situação do lado boliviano.Fumaça encobre Guajará-MirimCleison SalesLEIA MAIS:Número de queimadas em Rondônia é o maior em seis anos; fumaça encobre cidades do estadoGoverno de Rondônia decreta emergência por causa de incêndios florestaisHá quase 50 dias, o Parque Guajará está em chamas. Mais de 55 mil campos de futebol foram consumidos pelas chamas. Atualmente, 83 homens estão atuando no combate aos incêndios no parque. Este é o maior incêndio registrado em Rondônia.A equipe de combate é composta por:IBAMA: 38 homensSEDAM: 6 homensPM: 8 homensBM: 31 homensAs nuvens de fumaça que encobre cidades de Rondônia indicam: o estado segue batendo recordes de queimadas. O número de focos registrados entre janeiro e agosto (até dia 26) é o maior em seis anos, além de representar um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023.