Raíssa passou cerca de cinco meses afastada do cargo após outra operação realizada pelo Ministério Público de Rondônia e a Polícia Civil de Rondônia. Defesa informou que não vai se pronunciar. Raissa Bento foi eleita prefeita de Guajará-MirimRedes sociais/ReproduçãoA prefeita de Guajará-Mirim(RO), Raissa Bento (MDB), foi afastada do cargo durante a Operação Suseranos realizada pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e a Polícia Civil de Rondônia na manhã desta terça-feira (16). Raissa havia retornado à função há uma semana, após ficar afastada do cargo por mais de cinco meses, desde a deflagração da Operação Avatar, também realizada MP-RO. A prefeita é alvo de investigações que têm como principal objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita dos crimes como: usurpação da função pública, fraudes à licitações e contratos, corrupção, violação do sigilo funcional, dentre outros crimes.Os principais fatos que ensejaram a investigação, segundo o MP-RO, foi a informação de fraudes na contratação de fornecimento de combustível para a prefeitura e da reforma do Mercado Municipal de Guajará-Mirim. Os valores dos serviços somam mais de R$ 6 milhões.Ministério Público de Rondônia e Polícia civil cumprem mandatos de busca e apreensão em Guajará-Mirim, (RO).Reprodução/Polícia Civil de Rondônia (PC-RO)Além disso, o MP-RO também recebeu a informação de usurpação da função pública da prefeita por parte do esposo dela. A operação realizada nesta terça-feira (16) tinha o objetivo de cumprir 12 mandados de busca e apreensão e o afastamento de três pessoas do cargo público: a prefeita e dois servidores da Câmara Municipal de Guajará-Mirim (RO). Raíssa é pré-candidata à reeleição na cidade Guajará-Mirim. A informação foi confirmada à Rede Amazônica pela assessoria da prefeita. A Rede Amazônica procurou a defesa de Raíssa, que optou por não se pronunciar pelo caso até que tenha acesso ao processo. 2º afastamentoEm janeiro deste ano, Raissa já havia sido afastada do cargo durante a Operação Avatar, realizada pelo MP-RO e a Polícia Civil. A ação apurava crimes como corrupção passiva, associação criminosa, fraude processual, nomeação ilegal de servidor, usurpação de função pública, falsidade ideológica e desacato.Segundo o promotor de justiça Anderson Batista de Oliveira, os crimes investigados teriam sido praticados nos anos de 2022 e 2023 envolvendo agentes políticos, públicos e servidores.No entanto, na última semana, a Justiça de Rondônia decidiu que a prefeita afastada deveria retornar ao cargo. O relator do caso, Daniel Lagos, entendeu que não haveria mais atualidade na medida ou risco com o retorno de Raíssa, já que todas as provas foram colhidas e a denúncia apresentada.Nesta terça-feira, a Justiça deferiu os três mandados de suspensão da função pública cumpridos durante a Operação Suseranos: o de Raissa e dos dois servidores da Câmara Municipal de Guajará-Mirim (RO). Relembre quando o MP-RO pediu afastamento de Raíssa:MP-RO pede afastamento da prefeita Raíssa Bento, de Guajará-Mirim