Tribunal do Júri começou por volta das 8h30 desta segunda-feira (15), na comarca de Jaru (RO) e por volta das 19h30, o júri declarou João Carlos da Silva culpado. Réu, acusado de matar Ari-Uru-Eu-Wau-WauReprodução/TJ-ROO comerciante João Carlos da Silva foi condenado a 18 anos de prisão pela morte do professor e defensor da floresta, o indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau. O Tribunal do Júri começou por volta das 8h30 desta segunda-feira (15), na comarca de Jaru (RO) e por volta das 19h30, o júri declarou João Carlos da Silva culpado. No fórum onde ocorreu o júri, familiares e amigos de Ari, além de ativistas indígenas, estavam presentes e cobraram justiça no caso. Amigos e familiares de Ari Uru-Eu-Wau-WauReprodução/Pedro NascimentoRéu, acusado de matar Ari-Uru-Eu-Wau-WauReprodução/TJ-RORelembre o casoAri Uru-Eu-Wau-Wau foi morto durante a noite de 17 de abril de 2020 em um distrito de Jaru (RO) e o corpo foi encontrado na manhã seguinte, com sinais de lesão contundente na região do pescoço, que ocasionou uma hemorragia aguda.Motoneta foi encontrada ao lado de corpo de indígena Uru-eu-wau-wau em ROReprodução/Portal P1Leia mais: Indígena Uru-eu-wau-wau assassinado em Rondônia sofreu hemorragia aguda, diz IMLO caso chegou a ser tratado em âmbito federal, quando indícios apontaram a suspeita de que o assassinato tinha envolvimento com crimes ambientais. No entanto, o relatório final da Polícia Federal descartou a possibilidade e apontou que João teria cometido o crime "pelo simples fato de não gostar do Ari".