Cinco pessoas foram presas em flagrante e quase 2 mil cabeças de gado foram retiradas da área de proteção ambiental. Área degradada equivale a mais de 5 mil campos de futebol. Operação no Parque Guajará-MirimPM/ReproduçãoMedidas administrativas e judiciais implementadas contra invasores do Parque Guajará-Mirim, em Rondônia, pedem que sejam aplicados mais de R$ 140 milhões em multas e indenizações. O parque é alvo da Operação Mapinguari, que conta com a participação de diversos órgãos públicos de defesa e fiscalização, contra o desmatamento, ocupação e extração ilegal de recursos naturais. Um balanço da operação foi apresentado nesta quarta-feira (6) e aponta que até o momento foram restituídos ao poder público cerca de 216 mil hectares de área protegida. Foram retirados da área quase 2 mil cabeças de gado, sendo que uma parte será destinada a um leilão. O valor arrecadado deve ser utilizado em medidas de proteção e preservação do parque. Também foram expedidos 50 autos de infração pela Polícia Ambiental, que resultaram em R$ 35 milhões em multas. O balanço apresentado ainda apontou:37 autos de infração lavrados pela Agência Sanitária Agrosilvopastoril do Estado (Idaron), somando R$ 976 mil em multas;6 armas de fogo e um veículo apreendidos;5 veículos recuperados;251 ocorrências e 983 abordagens registradas;204 estruturas e 22 mil km de cercas destruídas; e5 prisões em flagrante.O Parque Guajará-Mirim teve uma área degradada de mais de 5,6 mil hectares, o que equivale a 5.550 campos de futebol. Veja também:EXCLUSIVO: sobrevoo revela desmatamento e criação de gado no Parque Guajará-MirimCinco invasores são presos durante desocupação do Parque Estadual de Guajará-Mirim200 barracos já foram destruídos na desocupação do Parque Guajará-Mirim, revela balanço