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8 de janeiro

CPMI do 8 de Janeiro vai mostrar que governo foi vítima, diz Randolfe Rodrigues

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) declarou à imprensa que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro deverá revelar o roteiro golpista que culminou em “atentados aos símbolos da República”.


O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) declarou à imprensa que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de janeiro deverá revelar o roteiro golpista que culminou em “atentados aos símbolos da República”. A manifestação do político que saiu da Rede Sustentabilidade e é aguardado como novo membro do PT ocorreu após a instalação do colegiado no Legislativo. Para ele, o processo golpista teve início após a oposição não reconhecer o resultado das eleições presidenciais, com os acampamentos instalados próximos a bases militares em todo o país, dos ataques ao Aeroporto Internacional de Brasília e à invasão à sede da Polícia Federal na capital, quando também carros foram incendiados.

Por isso, o parlamentar acredita que prevalecerá a ideia de que o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suportou uma tentativa de golpe à República. “O governo foi vítima. Assim como a democracia e a república foram vítimas do processo golpista inaugurado no dia 30 de outubro de 2022, com o não reconhecimento do resultado das eleições por parte dos derrotados. Teve uma sequência golpista que se concretizou no dia 8. A CPMI vai mostrar esse roteiro golpista. O Brasil assistiu estarrecido a ocupação, os atentados. Não temos medo de fake news, responderemos com a verdade”, disse.

O ex-ministro da Justiça e então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal à época do 8 de janeiro, Anderson Torres, deverá ser um dos primeiros a serem ouvidos na comissão. "Anderson Torres era ministro da Justiça, que fez vistas grossas às ações da PRF no 30/10, logo em seguida não organizou nenhuma ação de desocupação das estradas que tentavam atentar contra o estado democrático de direito. Ele passa para o governo do DF como secretário, e se ausenta quando o golpe foi tentado", afirma Randolfe.

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