Local de ataques de enxame fica no bairro Castanheiras. Semusb informou que, para haver a fiscalização de terrenos baldios, é preciso ter a denúncias da população. Moradores dizem estar sofrendo ataques de abelhas por falta de limpeza em terreno baldio de Porto Velho
Luciana Ferreira /arquivo
Cobras, aranhas, e caramujos deixaram de ser os únicos problemas para moradores do bairro Castanheiras, em Porto Velho. Agora, por falta da limpeza de um terreno, abelhas com ferrão começaram atacar pedestres que passam pela rua Zacarias.
Ao g1, a moradora Luciana Ferreira contou que o enxame de abelhas também tem invadido as casas da região e que os insetos voadores vivem no matagal de um terreno abandonado.
"Os donos não limpam a área com frequência e, por causa disso, as abelha aparecem nas nossas casas. Já tivemos pessoas ferroadas por elas, e o próprio dono foi uma dessas pessoas. Um tempo atrás ele veio fazer a limpeza e foi picado por essas abelhas", conta a mulher.
A preocupação do caso é tamanha que os vizinhos criaram um grupo no WhatsApp para tentar achar uma solução e entrar em contato com os proprietários do terreno, mas eles não quiseram conversar.
"Ela [dona do terreno] diz que se estamos incomodados, nós devemos limpar o matagal do terreno", diz Luciana.
Como não obtiveram uma resposta positiva dos proprietários do terreno, Luciana contou que um vizinho fez uma denúncia, pelo WhatsApp, para a da Prefeitura de Porto Velho.
O morador relatou na mensagem que o terreno está a mercê e pede uma providência do município (leia abaixo).
Moradores dizem estar sofrendo ataques de abelhas por falta de limpeza em terreno baldio de Porto Velho
Luciana Ferreira /arquivo
"Mas nunca nem visualizaram a mensagem. Por causa do terreno, de tempos em tempos os casos de dengue aumentam aqui na vizinhança. A gente está vivendo perto de um terreno desse cheio de rato, aranha caranguejeira, caramujo e abelhas", diz.
O que diz a Prefeitura
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Porto Velho, e o município informou que os terrenos baldios em situação de abandono são catalogados, e depois os proprietários são identificados. Após seguir o Código de Postura do Município, os procedimentos administrativos são adotados.
"Este trabalho depende da identificação e contato com o proprietário, que é feito através do cadastro da prefeitura", informou o município em nota.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), por meio do Departamento de Posturas Urbanas, no ano passado foram fiscalizados 226 terrenos da capital.
A Semusb destacou ainda que, para que haja a fiscalização, é preciso ter denúncias da população, que podem ser feitas por meio do contato 3901-3134 (WhatsApp).