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Alexandre De Moraes

Alexandre De Moraes Quer Explicações Sobre Operação Que Afastou Aliado De Lula Em Alagoas

STJ convocou sessão extraordinária para analisar caso


STJ convocou sessão extraordinária para analisar caso

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu nesta terça-feira, 11, para que a Polícia Federal (PF) explique a Operação Edema, em Alagoas. A ação da PF e do Ministério Público Federal (MPF) resultou, por determinação do Superior Tribunal de (STJ), no afastamento do governador de Alagoas e candidato à reeleição, Paulo Dantas (MDB).

O governador é apoiado por (PT) e pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Dantas disputa o segundo turno deste pleito contra Rodrigo Cunha (União Brasil), apoiado pelo deputado (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.

Dantas é suspeito de comandar um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao governador. Tramitando em sigilo, a investigação seria sobre suposto esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa de Alagoas, referente à época em que Dantas era deputado estadual. "A investigação, ainda em sigilo, aponta a ocorrência dos crimes de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro", informa o MPF, em nota.

Hoje mais cedo, Calheiros atribuiu o afastamento de Dantas a uma suposta perseguição de Lira e que Alagoas é "vítima de uso político da PF". No entanto, o presidente da Câmara negou que possua qualquer informação sobre a operação e que não se afasta um governador do cargo no meio de um processo eleitoral, sem indícios para tal. "Nunca tive ingerência na PF, faço política levando desenvolvimento para o meu Estado", disse.

Ao todo, estão sendo cumpridos 31 mandados de busca e apreensão. Alguns dos endereços são a Assembleia Legislativa e o Palácio do Governo.

De acordo com o MPF, as medidas cautelares incluem ordem de sequestro de bens e valores que chegam a R$ 54 milhões. Dezenas de imóveis foram objetos de construção, informou o órgão. Ainda segundo a nota, "a necessidade e a urgência das medidas cautelares cumpridas foram amplamente demonstradas nos autos da investigação policial e corroboradas pelo Ministério Público Federal, o que subsidiou a decisão judicial". As informações são da Revista Oeste.


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