Mais de 28 mil pedidos de candidatura foram feitos à Justiça Eleitoral para o pleito a ser realizado no próximo mês. Dentro desse montante de candidaturas estão 38* políticos que se autodeclaram agrônomos na hora de preencher o campo "ocupação".
No embate político, os agrônomos buscam ganhar espaço em assembleias legislativas, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal e também no poder Executivo no nível estadual.
Para a disputa eleitoral deste ano, o cargo mais almejado pelos profissionais da agronomia é o de deputado estadual: foram solicitados 19 pedidos de candidatura, segundo apontam os dados levantados pela reportagem do Canal Rural junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Agrônomos também querem receber votos para, a partir de 2023, exercer mandato em Brasília. Nesse sentido, 14 aparecem na lista de candidatos a deputado federal. Enquanto isso, Cariny Figueiredo, do Novo de Santa Catarina, aparece como 2ª suplente da chapa do partido ao Senado.
Para o Senado Federal ainda há duas candidaturas que têm como cabeças de chapa dois políticos que se apresentaram como agrônomos: Andrea Schmidt, do PMB do Tocantins, e o ex-governador do Ceará, o petista Camilo Santana.
Enquanto o agrônomo Camilo Santana renunciou ao cargo de governador para poder disputar uma cadeira no Senado, um atual senador busca se eleger governador: Luís Carlos Heinze, do PP do Rio Grande do Sul. Por fim, Jorge Samek, do PT, é o candidato a vice-governador do Paraná na coligação encabeçada por Roberto Requião.
Agrônomo não é a única ocupação ligada ao agronegócio brasileiro que conta com candidatos nas eleições gerais deste ano. Entre agricultores, pecuaristas, zootecnistas e outras profissões, a área conta com quase 700 pedidos de candidatura na Justiça Eleitoral, conforme destacou o Canal Rural em reportagem especial sobre o fato do setor ter "acordado" para a política.