O investigado, por meio das redes sociais, convencia adolescentes, com aparente vulnerabilidade financeira, a se prostituírem pela internet. Polícia Federal deflagra segunda fase de operação de combate ao abuso sexual envolvendo criança ou adolescente PF/ReproduçãoA Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (5) a segunda fase da Operação Dirty Drive (ou condução suja, em tradução livre) contra crimes sexuais cibernéticos envolvendo criança ou adolescente. Foi cumprido um mandado de busca e apreensão e um de prisão preventiva em Porto Velho.A primeira fase da operação aconteceu em abril deste ano quando foram encontrados materiais de abuso sexual e um homem foi preso em flagrante. Ele estava em liberdade provisória desde a audiência de custódia, mas agora foi encaminhado ao presídio estadual da capital. Segundo a PF, a perícia e a análise dos dispositivos eletrônicos apreendidos na primeira fase revelaram outros crimes praticados pelo investigado."Além de armazenar 629 arquivos, sendo 203 imagens e 426 vídeos, com conteúdo relacionado a pornografia envolvendo crianças ou adolescentes, o investigado, através das redes sociais, induzia adolescentes, com aparente vulnerabilidade financeira, a se prostituírem pela internet", comunicou a PF, por meio de nota. A investigações comprovaram que em troca de valores enviados via PIX, as adolescentes, sob comando do investigado, enviavam fotos e vídeos contendo atos sexuais e também produziam pornografia através de vídeo chamadas.As vítimas que se submetiam à prostituição virtual estavam em condições de vulnerabilidade socioeconômica. Em pelo menos um caso o investigado deixou de responder a vítima e não efetuou o pagamento combinado. Vítimas de 4 a 6 anos Outro ponto investigado comprovou, segundo a Polícia Federal, que o homem abusa de pelo menos três crianças do sexo feminino com cerca de 4 a 6 anos. "Além do claro contato físico com uma das crianças que aparecem sentadas em seu colo, o abusador ainda registrou fotos das crianças em poses sensuais", informou a corporação. Foto da primeira fase da Operação Dirty Drive em ROPF/ReproduçãoSomadas, as penas do investigado podem chegar a 37 anos de reclusão. Ele foi indiciado pelos crimes de:submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos, de produção e armazenamento de material contendo abuso sexual infantojuvenil e a prática de atos libidinosos com crianças que configuram o crime de estupro de vulnerável.VÍDEOS: veja mais notícias de Rondônia