Entre os réus está Natielly Karlailly Balbino, filha do ex-deputado Nilton Capixaba. Na última semana, cerca de 60 testemunhas foram ouvidas. Três dos 38 réus da Operação Carga Prensada, que deveriam ser ouvidos na terça-feira (26), pediram desmembramento do processo. Entre eles, está Natielly Karlailly Balbino, filha do ex-deputado Nilton Capixaba.Desde a última semana estão sendo realizadas audiências com as testemunhas de defesa e acusação e com os acusados de integrar a organização criminosa com forte atuação no tráfico de drogas em todo território nacional, incluindo Rondônia.Na última semana, cerca de 60 testemunhas foram ouvidas na 2ª Vara Criminal de Vilhena (RO). Nesta segunda-feira (25), os réus começaram a ser interrogados, entre eles o homem que foi indiciado como o líder do esquema criminoso.FOTOS: Veja os carros de luxo sequestrados pela PF em RondôniaVÍDEOS: Traficantes presos pela PF ostentavam vida de luxoPorém, a defesa de três dos acusados que deveriam depor na terça-feira (26) pediu o desmembramento do processo, ou seja, a separação do caso para um processo diferente. Uma nova audiência deve ser marcada para que eles sejam ouvidos.Natielly Karlailly Balbino, filha do ex-deputado Nilton Capixaba, é uma das pessoas que pediu a divisão do processo. Ela foi presa provisoriamente em setembro de 2021 e cerca de um mês depois teve prisão preventiva decretada, porém poucos dias depois foi liberada para ficar detida em domicílio.Natielly Karlailly Balbino, de 35 anos, foi presa durnate operação da PF contra o tráficoFacebook/ReproduçãoA Rede Amazônica tentou contato com a defesa da ré, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.Operação Carga PrensadaA operação carga prensada foi realizada no dia 15 de setembro de 2021 em oito estados, incluindo Rondônia. Na ação foram cumpridos 45 mandados de prisão e 63 mandados de busca e apreensão.A PF sequestrou 150 veículos de luxo - incluindo Land Rover, BMW e Camaro -, aeronave, lancha e imóveis comprados com o dinheiro ilícito do tráfico pela organização criminosa. A Justiça também autorizou o bloqueio de contas da organização criminosa nas redes sociais.Segundo investigação da PF, os integrantes da quadrilha faziam o envio de grandes quantidades de cocaína de Rondônia, através de caminhões, para outros estados.Carros de luxo faziam parte do 'patrimônio' de organização criminosaPF/DivulgaçãoVeja mais notícias de Rondônia